segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010



Lendo...
Ética Para Um Jovem

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Qual é a ideia central do 1.º capítulo? Justifica.

4 comentários:

André Ferreira disse...

O primeiro capítulo tem como principal ideia a liberdade da acção humana onde Savater defende que o Homem é livre de pensar, decidir e agir enquanto os outros seres vivos não, referindo o já em aula analisada comparação entre a das térmitas perante um ataque e o confronto entre Heitor e Aquiles, onde refere a programação genética das térmitas e a liberdade de decisão de Heitor e alguns factores que os levaram a decidir confrontar-se com Aquiles, a desonra que seria o acto de fugir a tal acontecimento, e alguns que o podia levar a não combater, nomeadamente o facto de Aquiles ser mais forte que ele, dizendo também algumas formas que Heitor podia ter adoptado para se livrar de tal obrigação, por exemplo fazendo-se de louco ou doente. No entanto é salientado o facto de Heitor ser livre, mostrando-se Savater um apoiante da liberdade da acção humana.

Com um pouco de humor também deixou um conselho para se aplicar a um determinista, referindo apenas a sua utilização em casos hardcore.

André Ferreira 10ºD nº3

Anónimo disse...

O primeiro capítulo do livro de Fernando Savater - Ética para um jovem - na minha opinião, parece ser bastante interessante. É um livro em que um pai fala para um um filho explicando-lhe algumas coisas muito importantes acerca do "viver" mais propriamente "saber viver".
No primeiro capítulo, na minha opinião, trata-se do facto de nós, humanos, termos liberdade, e o resto dos animais não, até estava lá o exemplo do Heitor e das térmitas, as térmitas soldado estão geneticamente programadas a proteger o seu clã, enquanto que o Heitor escolheu salvar o seu povo, podia perfeitamente inventar uma desculpa mas ele preferiu ir á luta, teve liberdade de escolha. Nós não estamos determinados a fazer nada, temos liberdade de opção, e isso é bom, o que realmente é mau é saber fazer a escolha acertada.
Fernando Savater foca também o facto de haver coisas na nossa vida que nos convêm e que não nos convêm, e nós por vezes não conseguimos saber o que realmente é importante para nós.
Foi isto que mais me chamou a atenção neste primeiro capítulo do livro - ética para um jovem.

Anónimo disse...

O primeiro capítulo do livro “Ética para um jovem”, de Fernando Savater, centra-se principalmente na liberdade da acção humana. O filósofo utiliza um modo bastante divertido de explicar, aplicando um pouco de humor e brincando com certas situações. Savater fala sobre “viver” e “arte de viver”. Sobre a liberdade, Fernando dá-nos o exemplo das térmitas e de Heitor, comparando as duas situações. Explica que as térmitas-soldado que sacrificam a sua vida pela segurança das restantes formigas, são seres vivos programados naturalmente para o fazer, não podem evitá-lo, não se sabem comportar doutro modo. Já o Homem, apesar de também estar programado pela Natureza, é educado nos seus costumes. Como aconteceu a Heitor, ele enfrentou Aquiles porque quis, foi livre, não estava programado para tal, tendo por isso a possibilidade de desistir. Ainda assim, não o fez, porque perderia a sua honra e dignidade perante os seus concidadãos e seria punido e desprezado. Podemos com este exemplo concluir que Savater defende a liberdade humana.
No fim do capítulo, Savater dá-nos outro exemplo, desta vez de um filósofo romano, que contraria o determinismo, e defende o libertismo.
Ana Ambrósio 10ºD nº2

Anónimo disse...

Depois de concluída a leitura do primeiro capítulo do livro "Ética para um jovem" a ideia principal retida de o mesmo capítulo foi a liberdade que o Homem tem nas suas acções, pois ao contrário dos outros seres vivos, o Homem é livre de pensar e agir. O título deste capítulo sugere essa mesma ideia "De que trata a ética", a ética trata disto mesmo, da liberdade que o Homem possui nas suas acções e decisões. Savater utiliza uma comparação que não era estranha para mim, pois já foi situação-problema numa aula de Filosofia, que é Heitor e as térmitas. Savater explica a liberdade com base nestes exemplos pois as térmitas estão determinadas naturalmente, não tendo mais nenhuma opção senão defender, pelo que não são livres. Já o Heitor é livre, ou seja, pode decidir ir defender a cidade de Aquiles ou então ficar em casa e, como o autor diz "Que se lixe isso tudo", não sendo determinado, tendo liberdade na sua acção. Este exemplo utilizado explica muito bem o que é a liberdade e o que é ser determinado geneticamente.
Savater usa um pouco de humor durante este capítulo o que torna a leitura mais interessante e não tão aborrecida como parece à primeira vista, como no fim do capítulo refere um último exemplo do tema retratado que é o debate entre dois filósofos, em que um defende o determinismo e outro defende o libertismo, após uma cena engraçada o filósofo que apoiava o determinismo mudou de ideias e passou a aceitar o libertismo. Depois destes exemplos pode-se ver que Savater é um apoiante do libertismo.

João Pedro Paulo Nº13 10ºD