terça-feira, 2 de março de 2010

Não vencemos, mas (quase) convencemos!

Ontem, no auditório do IPJ, em Vila Real, o Bruno, o André, a Jéssica, o João Pedro e a Lucy defenderam, e muitíssimo bem, na sessão distrital do Parlamento dos Jovens, duas propostas:

1. Uma que pretendia resolver as crises institucionais que surgem entre Presidente da República e Primeiro Ministro, através da passagem para um regime presidencialista (Chefe de Estado e Chefe de Governo seriam a mesma pessoa), com todas as alterações necessárias para manter a tão importante divisão de poderes.

2. E outra que pretendia, simultaneamente, tornar mais equilibrada a representatividade dos vários distritos nos órgãos de poder central e melhorar a participação dos cidadãos, através da eleição de um número igual de deputados à Assembleia da República por cada círculo, independentemente do número de habitantes, e a criação de listas uninominais, paralelamente às plurinominais, com a possibilidade de candidaturas independentes.

Não era fácil convencer os outros jovens deputados, com poucos conhecimentos de política, da justeza e oportunidade destas medidas, que são complexas, como complexos são os problemas que ainda há por resolver no regime republicano e democrático com base no qual organizamos a nossa vida política. Mas os nossos jovens argumentaram muito bem, criticaram pontos fracos das outras propostas, foram dos poucos a propor e procurar consensos, em suma, estiveram à altura de verdadeiros jovens políticos em busca da melhor solução para os problemas da vida pública.

As propostas que acabaram por ser escolhidas também tinham bastante qualidade, verdade seja dita. E os deputados eleitos para as defenderem na sessão nacional, na Assembleia da República, em Lisboa, são também muito bons, com excepcionais qualidades políticas. Por isso, o distrito não será nada mal representado.

Curiosamente, foi hoje notícia nos media que na sessão distrital de Lisboa foi escolhida uma proposta semelhante à nossa segunda proposta! Isto quer dizer duas coisas: que os nossos jovens alunos estão perfeitamente à altura do desafio que nos propõe a exigente vida da República, neste momento; e que os seus colegas deputados em Vila Real, diferentemente do sucedido em Lisboa, não compreenderam a importância desta medida. Mas, a política é assim.

Portanto, seja como for, temos políticos. E bem precisamos deles!

Eis alguns momentos:


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