O primeiro capítulo tem como principal ideia a liberdade da acção humana onde Savater defende que o Homem é livre de pensar, decidir e agir enquanto os outros seres vivos não, referindo o já em aula analisada comparação entre a das térmitas perante um ataque e o confronto entre Heitor e Aquiles, onde refere a programação genética das térmitas e a liberdade de decisão de Heitor e alguns factores que os levaram a decidir confrontar-se com Aquiles, a desonra que seria o acto de fugir a tal acontecimento, e alguns que o podia levar a não combater, nomeadamente o facto de Aquiles ser mais forte que ele, dizendo também algumas formas que Heitor podia ter adoptado para se livrar de tal obrigação, por exemplo fazendo-se de louco ou doente. No entanto é salientado o facto de Heitor ser livre, mostrando-se Savater um apoiante da liberdade da acção humana.
Com um pouco de humor também deixou um conselho para se aplicar a um determinista, referindo apenas a sua utilização em casos hardcore.
O primeiro capítulo do livro de Fernando Savater - Ética para um jovem - na minha opinião, parece ser bastante interessante. É um livro em que um pai fala para um um filho explicando-lhe algumas coisas muito importantes acerca do "viver" mais propriamente "saber viver". No primeiro capítulo, na minha opinião, trata-se do facto de nós, humanos, termos liberdade, e o resto dos animais não, até estava lá o exemplo do Heitor e das térmitas, as térmitas soldado estão geneticamente programadas a proteger o seu clã, enquanto que o Heitor escolheu salvar o seu povo, podia perfeitamente inventar uma desculpa mas ele preferiu ir á luta, teve liberdade de escolha. Nós não estamos determinados a fazer nada, temos liberdade de opção, e isso é bom, o que realmente é mau é saber fazer a escolha acertada. Fernando Savater foca também o facto de haver coisas na nossa vida que nos convêm e que não nos convêm, e nós por vezes não conseguimos saber o que realmente é importante para nós. Foi isto que mais me chamou a atenção neste primeiro capítulo do livro - ética para um jovem.
O primeiro capítulo do livro “Ética para um jovem”, de Fernando Savater, centra-se principalmente na liberdade da acção humana. O filósofo utiliza um modo bastante divertido de explicar, aplicando um pouco de humor e brincando com certas situações. Savater fala sobre “viver” e “arte de viver”. Sobre a liberdade, Fernando dá-nos o exemplo das térmitas e de Heitor, comparando as duas situações. Explica que as térmitas-soldado que sacrificam a sua vida pela segurança das restantes formigas, são seres vivos programados naturalmente para o fazer, não podem evitá-lo, não se sabem comportar doutro modo. Já o Homem, apesar de também estar programado pela Natureza, é educado nos seus costumes. Como aconteceu a Heitor, ele enfrentou Aquiles porque quis, foi livre, não estava programado para tal, tendo por isso a possibilidade de desistir. Ainda assim, não o fez, porque perderia a sua honra e dignidade perante os seus concidadãos e seria punido e desprezado. Podemos com este exemplo concluir que Savater defende a liberdade humana. No fim do capítulo, Savater dá-nos outro exemplo, desta vez de um filósofo romano, que contraria o determinismo, e defende o libertismo. Ana Ambrósio 10ºD nº2
Depois de concluída a leitura do primeiro capítulo do livro "Ética para um jovem" a ideia principal retida de o mesmo capítulo foi a liberdade que o Homem tem nas suas acções, pois ao contrário dos outros seres vivos, o Homem é livre de pensar e agir. O título deste capítulo sugere essa mesma ideia "De que trata a ética", a ética trata disto mesmo, da liberdade que o Homem possui nas suas acções e decisões. Savater utiliza uma comparação que não era estranha para mim, pois já foi situação-problema numa aula de Filosofia, que é Heitor e as térmitas. Savater explica a liberdade com base nestes exemplos pois as térmitas estão determinadas naturalmente, não tendo mais nenhuma opção senão defender, pelo que não são livres. Já o Heitor é livre, ou seja, pode decidir ir defender a cidade de Aquiles ou então ficar em casa e, como o autor diz "Que se lixe isso tudo", não sendo determinado, tendo liberdade na sua acção. Este exemplo utilizado explica muito bem o que é a liberdade e o que é ser determinado geneticamente. Savater usa um pouco de humor durante este capítulo o que torna a leitura mais interessante e não tão aborrecida como parece à primeira vista, como no fim do capítulo refere um último exemplo do tema retratado que é o debate entre dois filósofos, em que um defende o determinismo e outro defende o libertismo, após uma cena engraçada o filósofo que apoiava o determinismo mudou de ideias e passou a aceitar o libertismo. Depois destes exemplos pode-se ver que Savater é um apoiante do libertismo.
Este blog foi pensado para servir de instrumento didáctico para os meus alunos de filosofia do 10.º ano do ensino secundário. Terá, sobretudo, uma série de actividades que visarão desenvolver competências de reflexão crítica, como sejam o uso rigoroso de conceitos, a problematização e a argumentação ou a estruturação lógica e clareza de ideias, enquanto actividades intelectuais que uma introdução à filosofia e ao filosofar pode/deve desenvolver nos jovens que frequentam o ensino secundário. . Cada post será uma actividade que suscitará comentários críticos, que deverão ser inscritos no link de comentários, aqui designado como "ondas".
No entanto, poderá vir a provocar a reflexão crítica também aos cibernautas em geral, que desejem aderir a uma pequena introdução, em acto, ao pensamento crítico. . E agora, pega na prancha e... faz-te ao mar!
Primeira onda
«O efeito da filosofia é a saúde da razão.» (Immanuel Kant)
Licenciado em Filosofia, Universidade de Coimbra (1994). Professor de Filosofia
e Ciências Sociais, ensino secundário (desde 1995). Mestre em Ciências da Educação, Universidade Católica Porto (2014).
4 comentários:
O primeiro capítulo tem como principal ideia a liberdade da acção humana onde Savater defende que o Homem é livre de pensar, decidir e agir enquanto os outros seres vivos não, referindo o já em aula analisada comparação entre a das térmitas perante um ataque e o confronto entre Heitor e Aquiles, onde refere a programação genética das térmitas e a liberdade de decisão de Heitor e alguns factores que os levaram a decidir confrontar-se com Aquiles, a desonra que seria o acto de fugir a tal acontecimento, e alguns que o podia levar a não combater, nomeadamente o facto de Aquiles ser mais forte que ele, dizendo também algumas formas que Heitor podia ter adoptado para se livrar de tal obrigação, por exemplo fazendo-se de louco ou doente. No entanto é salientado o facto de Heitor ser livre, mostrando-se Savater um apoiante da liberdade da acção humana.
Com um pouco de humor também deixou um conselho para se aplicar a um determinista, referindo apenas a sua utilização em casos hardcore.
André Ferreira 10ºD nº3
O primeiro capítulo do livro de Fernando Savater - Ética para um jovem - na minha opinião, parece ser bastante interessante. É um livro em que um pai fala para um um filho explicando-lhe algumas coisas muito importantes acerca do "viver" mais propriamente "saber viver".
No primeiro capítulo, na minha opinião, trata-se do facto de nós, humanos, termos liberdade, e o resto dos animais não, até estava lá o exemplo do Heitor e das térmitas, as térmitas soldado estão geneticamente programadas a proteger o seu clã, enquanto que o Heitor escolheu salvar o seu povo, podia perfeitamente inventar uma desculpa mas ele preferiu ir á luta, teve liberdade de escolha. Nós não estamos determinados a fazer nada, temos liberdade de opção, e isso é bom, o que realmente é mau é saber fazer a escolha acertada.
Fernando Savater foca também o facto de haver coisas na nossa vida que nos convêm e que não nos convêm, e nós por vezes não conseguimos saber o que realmente é importante para nós.
Foi isto que mais me chamou a atenção neste primeiro capítulo do livro - ética para um jovem.
O primeiro capítulo do livro “Ética para um jovem”, de Fernando Savater, centra-se principalmente na liberdade da acção humana. O filósofo utiliza um modo bastante divertido de explicar, aplicando um pouco de humor e brincando com certas situações. Savater fala sobre “viver” e “arte de viver”. Sobre a liberdade, Fernando dá-nos o exemplo das térmitas e de Heitor, comparando as duas situações. Explica que as térmitas-soldado que sacrificam a sua vida pela segurança das restantes formigas, são seres vivos programados naturalmente para o fazer, não podem evitá-lo, não se sabem comportar doutro modo. Já o Homem, apesar de também estar programado pela Natureza, é educado nos seus costumes. Como aconteceu a Heitor, ele enfrentou Aquiles porque quis, foi livre, não estava programado para tal, tendo por isso a possibilidade de desistir. Ainda assim, não o fez, porque perderia a sua honra e dignidade perante os seus concidadãos e seria punido e desprezado. Podemos com este exemplo concluir que Savater defende a liberdade humana.
No fim do capítulo, Savater dá-nos outro exemplo, desta vez de um filósofo romano, que contraria o determinismo, e defende o libertismo.
Ana Ambrósio 10ºD nº2
Depois de concluída a leitura do primeiro capítulo do livro "Ética para um jovem" a ideia principal retida de o mesmo capítulo foi a liberdade que o Homem tem nas suas acções, pois ao contrário dos outros seres vivos, o Homem é livre de pensar e agir. O título deste capítulo sugere essa mesma ideia "De que trata a ética", a ética trata disto mesmo, da liberdade que o Homem possui nas suas acções e decisões. Savater utiliza uma comparação que não era estranha para mim, pois já foi situação-problema numa aula de Filosofia, que é Heitor e as térmitas. Savater explica a liberdade com base nestes exemplos pois as térmitas estão determinadas naturalmente, não tendo mais nenhuma opção senão defender, pelo que não são livres. Já o Heitor é livre, ou seja, pode decidir ir defender a cidade de Aquiles ou então ficar em casa e, como o autor diz "Que se lixe isso tudo", não sendo determinado, tendo liberdade na sua acção. Este exemplo utilizado explica muito bem o que é a liberdade e o que é ser determinado geneticamente.
Savater usa um pouco de humor durante este capítulo o que torna a leitura mais interessante e não tão aborrecida como parece à primeira vista, como no fim do capítulo refere um último exemplo do tema retratado que é o debate entre dois filósofos, em que um defende o determinismo e outro defende o libertismo, após uma cena engraçada o filósofo que apoiava o determinismo mudou de ideias e passou a aceitar o libertismo. Depois destes exemplos pode-se ver que Savater é um apoiante do libertismo.
João Pedro Paulo Nº13 10ºD
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